Leiva leve pela pluma,
Entre alumios do albedo,
Beija-luz de afagada espuma,
Dissolvida numa alba sem medo,
Alba lábil adormecendo cedo,
No regaço do Sol que se esfuma!
Reflecte-se a cor desvanecida,
Por perda de sangue, honra e glória,
Pintam-se derrotas com cores de vitória,
Cegando olhos abertos em malogros da vida,
Nos dias aos quais foi a luz do Sol consumida,
Pelo brilho mais intenso de corrompida escória!
Caminhos estreitos,
Ermos de sangue ponderados,
Cisma de combativa aparência patriótica,
Interesses do corpo com interesses suspeitos,
Intuitos autênticos entre intrujices misturados,
Escondidas cores sólidas de símbolos ilustrados,
Capazes de programar a matiz da marcha robótica,
Ponteando passos em bainha de uma Bandeira caótica,
Com as afiadas agulhas finas de um traidor proveito
Trespassando a esperança com olhos dos despojados,
Lágrimas de íris sem cor apagando sonhos desfeitos,
Erguidos sobre Bandeiras vivas de protegidos leitos,
Mantas e lençóis coloridos de celebração apoteótica,
Onde o Povo deitava a Alma dos sonhos acarinhados,
Que dormiam com o sorriso dos sonhos guardados,
Na Natureza certa do acordar com a mesma óptica,
Essa consagrada perspectiva de condignos direitos,
Das pessoas, que o são, sendo exemplos perfeitos,
Do que devia ser uma virtude dos povos guiados,
Pela virtude das pessoas de elevados respeitos!
Um violado cadáver apaixonado pela morte,
Exalou um beijo num último suspiro esquálido,
Que às portas exangues da morte jazia impávido,
Aguardando friamente a chegada de finada sorte,
Em arrastado Hino profundo de fúnebre recorte,
Patriota sem Bandeira, nu, por sua morte ávido!
Tão valorosa Honra é de muitos sagrada vaidade,
Sendo de outros pálidas bandeiras em desnorte,
Ondulando ao vento de uma sectária verdade!