Quanta unha partida,
Quanta esgadanhada cova aberta,
Quanta enterrada vida!...
Quantas Vidas despojadas,
Quanta tristeza enterrada viva,
Quantas mortes desterradas!...
Quantas almas no desterro,
Quantas frias entradas sem saída,
Quantas saídas em erro!...
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Quanto frio errante!...
Quanta terra cortada à medida,
Quantas lágrimas à despedida,
Quanto silêncio dissonante,
Quanto pranto à partida,
Quanto ai de tristeza redundante,
Quanto brilho finado da vida cintilante,
Quanta lama inglória sob guerra perdida,
Quantas trincheiras num coração palpitante,
Quantas mãos segurando as cordas da descida!...
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Quanta saudade por suprir,
Quanta imortalidade prometida,
Quanta promessa por cumprir!...
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De joelhos enterrados,
Como raízes numa campa rasa,
Rezas os medos de fins antecipados,
Dos santos mistérios de dias assinalados,
Na pena lacrimada que das lágrimas extravasa,
Espalhando caídas penas de uma ferida asa,
Roubada ao voo triste de tristes fados!...
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Quantos esboços traçados,Quanta obra interrompida,
Quantos planos rasgados!...
Quantos sepulcros escavados,
Quanta vida longa resumida,
Quantos ânimos desanimados!...
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Quanta funesta indiferença,
Quantos de teus ódios sulcados,
Quanta igualdade morta à nascença,
Quanta contrição definhando na doença,
Quantos de tantos remorsos desacreditados,
Quanta vergonha no epitáfio dos dias profanados,
Quantos milagres de Santos da casa caídos em descrença,
Quantas valas comuns no coração de pecadores perdoados!
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Quanta, quanta…
Sauddade!