Como tudo tem um FIM, com ou sem princípios, KrystalDiVerso, finda-se... naturalmente!
A todos que passaram por este meu “ARQUIVO”, agradeço o "sacrifício"; para os que tiveram a paciência de LER os Poemas e outras tantas histórias, louvo-lhes o esforço!
Propus-me, desde o primeiro dia, a escrever cem (100) Poemas; dois anos depois, essa META está a um Poema de ser atingida!... Assim, antes do último dia do ano de 2010, será publicado o último Poema de KrystalDiVerso!
Sem saudade... confesso!
Sem saudade... confesso!
Obrigado!
A. Pina
Escolham entre... beijos e abraços
4 comentários:
No começo, preferia os abraços aos beijos. Com o tempo, passei a desconsiderar a opção, não importava muito. Ou não importava mesmo.
KrystalDiVerso se transformou num lugar de refúgio. Um abrigo. Um livro onde pudesse folhear suas páginas e fazer as considerações que julgava ter assimilado sobre aquele poema, ou sobre aquela história.
Histórias essas, recheadas de amor e mesmo quando não era um poema de amor, no seu desfecho, no verso, ou na palavra livre, proporcionando a oportunidade da mais bela das reflexões, implicitamente o amor surgia, como num passe de mágica.
Porque o amor pode ser escrito, assim como em muitas línguas, também de muitas formas e em KrystalDiVerso sobra amor.
DiVerso, avesso aos elogios, usufruiu da auto crítica.
Experiência de vida é uma coisa muito solitária. Transformar essa experiência em poema e levar o leitor a uma reflexão é quase uma violação à sociedade onde estamos inseridos. Uma espécie de transgressão, no bom sentido. Krystal, num ato de coragem, lucidez e força, no bom uso dos versos, faz dessa experiência nossa cruz e forçosamente no obriga a carregá-la.
Na voz, o grito. O dedo em riste. A ironia. DiVerso. Coberto de razões, algumas vezes incompreendido. A justiça. A bondade. A verdade acima de tudo. E de todos. Doesse a quem doesse. E doeu, muitas vezes.
É claro que as diferenças existiam. As dificuldades também. E não se restringiam ao português-BR entre o português-PT. Era cultural também.
O vocabulário, rico em versos e rimas, era em sua maioria desconhecido e exigia além do auxílio do dicionário, que todas as vias de acesso fossem abertas para que a poesia entranhasse em minha pele e só assim, então, era possível aDsorvê-lo.
E eu o aDsorvia. Ao término de cada leitura ficava em mim, mais que a poesia, a lição.
Sem ‘sacrifício’ e com prazer, acostumada a criar meu próprio ambiente, fazia parte daquele uniVerso. Umas vezes como personagem principal, outras como coadjuvante, palco ou plateia.
Mas a verdade é que sentia-me muitas vezes como parte integrante daquelas linhas e mesmo que elas fossem paralelas, não sei como, em algum momento, imaginariamente, elas se tocavam.
Renovada, ao término de cada comentário, fechava as páginas de KrystalDiVerso e saía em paz.
Mesmo que fossem poemas de dor, o espelho refletia as muitas faces de uma mulher, que se procurando, se encontrava e se encontrando, brigando com a imagem, às vezes, ou com espelho, a verdade não deixava de ser a VERDADE.
Era preciso mais que refletir.
Era preciso aceitar e aprender a conviver com toda a sua dor, ou com a sua própria limitação e ausência.
Neste uniVerso chorei. Ri. Senti dores que talvez nunca me esqueça, mas também fui imensamente feliz. Vivi histórias de amor e de amizade, de fé e de esperança. Adquiri conhecimento. Troquei certezas por dúvidas, depois dúvidas por convicções.
‘DiVerso sem Preconceitos’, a poesia DiVersa liberta.
Não aprendi a voar.
Mas aprendi a amar.
Vou sentir saudade. Já sinto saudade.
Aguardamos então, o último poema.
Teresa Castro
E nunca um poema foi tão esperado...
Feliz Ano Novo!
*
Amigo, repensa . . .
,
que as vagas de 2011,
vos(te) traga um mar de saúde e
marés de coisas boas (se possível)
,
abraçada amizade,
,
*
Nem "sacrifício", nem "paciência"...
As palavras escritas em versos e rimas são palavras exortadas e havia, mais que a vontade de ler [ouvir], a vontade de aprender.
Com saudade de KrystalDiVerso... Confesso!
¬
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