
Não foi vento frio de Esperança,
Que da Esperança, minha Esperança voou,
Não foi a liberdade da asa que ficou,
Planando silenciosa e mansa,
Pairando sobre um olhar que amuou,
Olhar alcalino que já não cansa,
Fixando quatro paredes de morte!
*
Derradeiro voo feliz de saudade,
Sorriso feliz que fez voar,
Passarito frágil de liberdade,
Oceanos cálidos de prazer,
Montanha de céu onde respiro viver,
Nuvens dispersas a desfragmentar,
Na providência de tenra idade,
Reverso químico da felicidade,
Cópia matriz de genético ser!
*
Avançam pesadas sobre mim,
Epitáfios de negro recorte,
Jazigo íntimo de minha sorte,
Depois do calvário curto e lento,
Longo caminho de inconcebível tormento,
Tardando o vislumbre do fim,
Não sobrepondo a negação ao sim,
Chagando uma consciência já torpe,
De uma esvaída convicção forte!
*
Não foi vento frio de Esperança,
Que da Esperança, minha esperança voou,
Quando meu cabelo levou!
Que da Esperança, minha Esperança voou,
Não foi a liberdade da asa que ficou,
Planando silenciosa e mansa,
Pairando sobre um olhar que amuou,
Olhar alcalino que já não cansa,
Fixando quatro paredes de morte!
*
Derradeiro voo feliz de saudade,
Sorriso feliz que fez voar,
Passarito frágil de liberdade,
Oceanos cálidos de prazer,
Montanha de céu onde respiro viver,
Nuvens dispersas a desfragmentar,
Na providência de tenra idade,
Reverso químico da felicidade,
Cópia matriz de genético ser!
*
Avançam pesadas sobre mim,
Epitáfios de negro recorte,
Jazigo íntimo de minha sorte,
Depois do calvário curto e lento,
Longo caminho de inconcebível tormento,
Tardando o vislumbre do fim,
Não sobrepondo a negação ao sim,
Chagando uma consciência já torpe,
De uma esvaída convicção forte!
*
Não foi vento frio de Esperança,
Que da Esperança, minha esperança voou,
Quando meu cabelo levou!
Não foi o vento da Esperança,
Que da Esperança, minha esperança voou,
Quando meu cabelo levou!
*
Anjos brancos que por mim voam
Velocidade da luz que por mim passa,
Trompetas que boas novas entoam,
Notas vivas que vidas enlaça,
Milagre germinado da desgraça,
Despedidas doentes que magoam,
Falsas partidas que a vida graça!
*
Não foi o vento de Esperança,
Que da Esperança, minha esperança voou,
Quando meu cabelo levou,
Que da Esperança, minha esperança voou,
Quando meu cabelo levou!
*
Anjos brancos que por mim voam
Velocidade da luz que por mim passa,
Trompetas que boas novas entoam,
Notas vivas que vidas enlaça,
Milagre germinado da desgraça,
Despedidas doentes que magoam,
Falsas partidas que a vida graça!
*
Não foi o vento de Esperança,
Que da Esperança, minha esperança voou,
Quando meu cabelo levou,
O mesmo vento de quem alcança,
A felicidade de trabalhar longa trança,
Do longo cabelo que voltou!
*
Foi vento de Esperança,
Que minha Esperança renovou!
5 comentários:
começa com um gélido vento de desesperança e acaba em esperança renovada...boa esta gradação
beijos
Gostei desta reviravolta. Quisera de fato sentir-me assim ao inves de representar esperança.
Lindas palavras, texto muito bem construído!
Lá diz o velho lema... a esperança é a última a morrer!
passei para desejar um bom fds
beijos
Há dias que a poesia se faz de diVersas formas... seja num abraço de um amigo, no reencontro de um amor perdido ou simplesmente voando por aqui...
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