
Amor?!...
Eu Amo o vinho!
Bebo um copo,
Bebo dois,
Bebo três,
Envinagrados, retintos e carrascões,
Feito à martelada, vomitado de borrachões,
Nele me afogo trinta dias por mês,
Não me importo com opiniões,
Viro um garrafão de uma vez!
Nele sou tudo que me apetece,
Bebo quanto vinho aparece!
Só minha sede não bebo,
Só minha sede não bebe!
Eu Amo a cerveja!...
Bebo uma, duas, três,
Bebo quanta cerveja houver,
Afogo-me em aguardente,
Bebo quanto álcool vier,
Bebo sôfrego repetidamente,
Seja o que Deus quiser!
Só minha sede não bebo,
Só minha sede não bebe!
Bebo do cálice que se segue,
O meu amor que não durará,
Fito a caneca que beijarei,
E minha sede se apaixonará,
Mas a sede não matarei,
Minha sede sobreviverá!...
Só não resiste minha sede,
Na água pura de Krystal,
Água fresca que não vejo,
Água fresca que não há,
Água fresca que eu desejo,
Amor louco que me matará!
*
Só minha Sede não Bebe,
Só minha Sede não Bebo!
5 comentários:
Tchim! Tchim!
À tua, Poeta!
Um abraço,
Clo
A sede de AMOR.... a sede de Si próprio, que todos temos... que todos todos procuramos saciar. Obrigada, suas palavras (deixadas com serena agitação, com serena mágoa) são tão verdadeiras....
Serenos sorrisos
o difícil é matar a sede.
beijo
sede de amor...que aqui se bebe
adorei
beijos
"...Existir é isso mesmo: é beber-se a si próprio sem ter sede..."
J.P.Sartre.
Um brinde ao amor.
Bj
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